O que mais me causa admiração é que em meio a um ambiente hostil, sua liderança conseguiu encorajar a negros e brancos que não aceitavam o racismo a se unirem na luta por uma sociedade igualitária onde todos, sem exceção de cor de pele, teriam seus direitos civis, registrados na constituição, garantidos. Muitos negros e brancos morreram nessa luta.
Martin Luther King, foi assassinado em 4 de Abril de 1968 mas seus feitos estará para sempre registrado na galeria dos heróis negros.
Abaixo segue alguns videos e frases de Martin Luther King.
Frases de Martin Luther King
"Nós não somos o que gostaríamos de ser.
Nós não somos o que ainda iremos ser.
Mas graças a Deus, não somos mais o que nós éramos."
"Aprendemos a voar como os pássaros,
A nadar como os peixes,
Mas não aprendemos a simples arte de
vivermos juntos como irmãos."
Martin
Luther King Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929 — Memphis, 4 de abril de 1968)
foi um pastor protestante e ativista político estadunidense. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e
no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo.
Como ministro Batista, King tornou-se um ativista dos direitos civis no
início de sua carreira. Ele
liderou em 1955 o boicote aos ônibus de Montgomery e ajudou a fundar a Conferência da
Liderança Cristã do Sul (SCLC),
em 1957, servindo como seu primeiro presidente. Seus esforços levaram à Marcha sobre Washington de 1963, onde ele fez seu discurso
"I Have a Dream".
Em 14 de outubro de 1964 King recebeu o Prêmio Nobel da Paz pelo
combate à desigualdade racial através da não violência. Nos próximos anos que
antecederam a sua morte, ele expandiu seu foco para incluir a pobreza e a Guerra do Vietnã, com um
discurso de 1967 intitulado "Além do Vietnã".
King foi assassinado em 4
de abril de 1968, em Memphis, Tennessee. Ele recebeu postumamente a Medalha Presidencial da
Liberdade em 1977 e Medalha de Ouro do Congresso em 2004; Dia de Martin Luther King, Jr. foi estabelecido como um feriado
federal dos Estados Unidos em 1986. Centenas de ruas nos EUA também foram
renomeadas em sua homenagem.
Martin
Luther King, Jr. nasceu em 15 de janeiro de 1929, em Atlanta, Geórgia. Filho de Martin Luther King, Sr. e de Alberta Williams King. Seu nome legal ao nascer era de
"Michael King"; seu
pai, que mudou seu nome de Michael a Martin Luther, disse mais tarde que o nome
de Michael foi registrado incorretamente. Martin,
Jr. era o filho do meio entre a irmã mais velha, Willie Christine King, e um
irmão mais novo, Alfred Daniel Williams King. cantou
com o coro da igreja em Atlanta na estréia do filme E o Vento Levou. No
entanto, mais tarde ele concluiu que a Bíblia tem "muitas verdades
profundas que não se pode escapar" e decidiu entrar para o seminário.
King era originalmente cético em relação a muitas das
reivindicações do cristianismo. O
mais impressionante foi, talvez, a sua negação inicial da ressurreição corporal de Jesus durante a Escola Dominical com
treze anos de idade. A partir
deste ponto, ele declarou: "as dúvidas começaram a brotar
inexoravelmente".
Inicio do ativismo
Em 1955 Rosa Parks, uma mulher negra, se negou a dar seu lugar num
ônibus para uma mulher branca e foi presa. Os líderes negros da cidade
organizaram um boicote aos ônibus de
Montgomery para protestar contra a segregação
racial em vigor no transporte. Durante a campanha de um ano e
dezesseis dias, co-liderada por Martin Luther King, muitas
ameaças de morte foram feitas, foi preso e viu sua casa ser atacada. O boicote
foi encerrado com a decisão da Suprema Corte Americana em tornar ilegal a
discriminação racial em transporte público.
Depois dessa
batalha, Martin Luther King participou da fundação da Conferência da
Liderança Cristã do Sul (CLCS, ou em inglês, SCLC, Southern
Christian Leadership Conference), em 1957. A CLCS deveria organizar o
ativismo em torno da questão dos direitos civis. King manteve-se à frente da CLCS até sua
morte, o que foi criticado pelo mais democrático e mais radical Comitê Não
Violento de Coordenação Estudantil (CNVCE, ou em inglês, SNCC, Student
Nonviolent Coordinating Committee). O CLCS era composto principalmente por
comunidades negras ligadas a igrejas batistas. King era adepto ás ideias de desobediência civil preconizadas
pelo líder indiano Mahatma Gandhi e
aplicava essas ideias nos protestos organizados pelo CLCS. King acertadamente
previu que manifestações organizadas e não violentas contra o sistema de
segregação predominante no sul dos Estados Unidos, atacadas de modo violento
por autoridades racistas e com ampla cobertura da mídia, iriam criar uma
opinião pública favorável ao cumprimento dos direitos civis; essa foi a ação
fundamental que fez do debate acerca dos direitos civis o principal assunto
político nos Estados Unidos a partir do começo dadécada de 1960.
Martin
Luther King Jr. profere o seu famoso discurso "Eu tenho um sonho" em
agosto de 1963 frente ao Memorial Lincoln em Washington, durante a chamada
"marcha pelo emprego e pela liberdade".
Ele organizou e
liderou marchas a fim de conseguir o direito ao voto, o fim da segregação, o
fim das discriminações no trabalho e outros direitos civis básicos. A maior
parte destes direitos foi, mais tarde, agregada à lei estado-unidense com a
aprovação da Lei de Direitos Civis (1964), e da Lei de Direitos Eleitorais
(1965).
King e o CLCS
escolheram com grande acerto os princípios do protesto não violento, ainda que
como meio de provocar e irritar as autoridades racistas dos locais onde se
davam os protestos - invariavelmente estes últimos retaliavam de forma
violenta. O CLCS também participou dos protestos em Albany (Alabama) (1961-1962), que não tiveram sucesso
devido a divisões no seio da comunidade negra e também pela reação prudente das
autoridades locais; a seguir, participou dos protestos em Birmingham (1963) e
do protesto em St. Augustine, na Flórida
(1964). King, o CLCS e o CNVCE uniram forças em dezembro de 1964, no protesto
ocorrido na cidade de Selma (Alabama). Em 14 de outubro de 1964, King se tornou a
pessoa mais jovem a receber o Nobel da Paz, que lhe foi outorgado em reconhecimento à sua
nação e à sua liderança na resistência não violenta e pelo fim do preconceito
racial nos Estados Unidos.
Com colaboração
parcial do CNVCE, King e o CLCS tentaram organizar uma marcha desde Selma até a
capital do Alabama, Montgomery, a ter início dia 25 de março de 1965. Já haviam ocorrido duas tentativas
de promover esta marcha, a primeira em 7 de março e a segunda em 9 de março. Na primeira, marcharam 525 pessoas por apenas seis
blocos; a intervenção violenta da polícia interrompeu a marcha. As imagens da
violência foram transmitidas para todo o país e o dia ganhou o apelido de
Domingo Sangrento. King não participou dessa marcha: encontrava-se em
negociações com o presidente estado-unidense e não deu sua aprovação para a
marcha tão precoce.
A segunda marcha
foi interrompida por King nas proximidades da ponte Pettus, nos arredores de
Selma, uma ação que parece ter sido negociada antecipadamente com líderes das
cidades seguintes. Esse ato causou surpresa e indignação em muitos ativistas
locais. A marcha, finalmente, se completou na terceira tentativa (25 de março
de 1965), com a permissão e apoio do presidente Lyndon Johnson. Foi durante esta marcha que Stokely Carmichael (futuro
líder dos Panteras Negras) criou a
expressão "Black Power". Em 1963, King foi um
dos organizadores da marcha em Washington, que, inicialmente, deveria ser uma
marcha de protesto, mas, depois de discussões com o então presidente John F. Kennedy, acabou se tornando quase que uma celebração
das conquistas do movimento negro (e do governo) - o que irritou bastante
ativistas mais radicais e menos ingênuos.
A partir de 1965,
o líder negro passou a duvidar das intenções estado-unidenses na Guerra do Vietnã. Em
fevereiro e, novamente, em abril de 1967, King fez sérias críticas ao papel que
os Estados Unidos desempenhavam na guerra. Em 1968 King e o SCLC organizaram
uma campanha por justiça sócio-econômica, contra a pobreza (a "Campanha
dos Pobres"), que tinha por objetivo principal garantir ajuda para as comunidades
mais pobres do país.
Politicamente King
apoiava os ideais do socialismo democrático,
embora fosse relutante em falar diretamente deste apoio devido ao sentimento anti-comunista que vinha sendo propagado por toda a
América na época - que levou boa parte da população a confundir socialismo com
o comunismo bolchevique. King acreditava que o capitalismo não era capaz de
fornecer adequadamente uma solução para a miséria de muitos norte-americanos,
especificamente no que dizia respeito à comunidade afro-americana.
Também deve ser
destacado o impacto que King teve nos espetáculos de entretenimento popular.
Ele conversou com a atriz negra do seriado Star Trek original, Nichelle Nichols, quando ela ameaçava sair do programa.
Nichelle acreditava que o papel não estava ajudando em nada sua carreira e que
o estúdio a tratava mal, mas King a convenceu de que era importante para o
negro ter um representante num dos programas mais populares da televisão.
Fonte: Wikipédia
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